Nunca se ouviu falar tanto em petróleo no Brasil como nas últimas décadas. O mais impressionante é a proporção tomada no desenvolvimento econômico em todas as áreas profissionais ligadas direta e indiretamente a essa matéria-prima tão cobiçada no mundo. Hoje os jovens estão mais audaciosos na busca do desenvolvimento intelectual para obterem uma melhor projeção em um mercado tão exigente.
E aqueles que não desejarem trabalhar na área, acompanharão também a lógica, de que, atualizando-se constantemente no mercado, o resultado será sempre um diferencial em seu histórico profissional, mas, como estar atualizado, em um país que oferece salários tão baixos que desestruturam a formação social básica dos brasileiros e tendo a indústria da educação ofertas de cursos que apenas as classes mais eletivas possuem acesso, devido ao custo elevado da educação particular.
Será a famigerada teoria de que deve haver pobres para haverem ricos??
Mas o país sul-americano chamado Brasil, que está em evidência no mundo hoje, ainda possui a outra classe: " a dos miseráveis", sim eles existem cidade grande !
E estão ao nosso lado, nas esquinas e nos sinais.
São as crianças rebeldes que batem nos carros quando fecha o sinal, os "cracudos" como se refere a mídia, os analfabetos que não sabem como lutar pelos seus direitos, trabalhando clandestinamente em galpões nos próprios centros urbanos, as prostitutas que são usadas como mulas, os sertanejos que num país "democrático" são obrigados a votar em quem não elabora ou executa um projeto sequer de irrigação e abastecimento às comunidades através de tecnologia já desenvolvida em Israel e até mesmo aqui em nosso país.
Agora sofremos drásticamente com a invasão cultural estrangeira, alegando que o país não está preparado tecnologicamente para o mercado de extração petrolífera e também de energias limpas, onde vale ressaltar que, "Energias Limpas", em um país que está no auge da extação petrolífera é apenas um meio-termo para purgar informações ao povo sobre os impactos ambientais, que estão ocorrendo com intensidade em nosso território.
E aquele interesse do jovem brasileiro em evoluir, e poder ter para si e sua família uma melhor condição de vida, termina sempre na perspectiva de que terminando o Ensino Médio ele fará um vestibular para seguir uma carreira, mas, estamos precisando de Engenheiros, Médicos, Dentistas, profissões, onde, em muitas universidades os alunos cumprem horários manhã e tarde, como será que estes jovens de classe baixa sobrevivem, por exemplo, se os pais forem aposentados? Será que os pais possuem casa própria e não pagam aluguel?? E será que só possuem apenas um filho?? Sim, todo o jovem de família humilde deve trabalhar sem duvida para ajudar a manter a casa, tendo certeza que entre os melhores cursos que a universidade pública oferecem são de tempo integral.
Tudo bem farei particular. Como ?
O jovem acabou de sair do Ensino Médio. Vai ganhar pouco, pois, ainda não possui profissão.
Aí vem a teoria do curso técnico, ok terminei o curso técnico.
Por enquanto ainda sim um técnico ainda possui espaço no mercado, mas, os mesmos já estão sendo alvos do conhecimento do inglês. Engraçado o país não possui nem professores de português suficientes para as escolas públicas e o nosso mercado exigem dos técnicos o inglês, que antes era apenas o básico / técnico, e agora é de avançado a fluente, para atender a necessidade das multinacionais estrangeiras.
Mas, de quem é a culpa então do apagão da mão-de-obra ?
Somos nós brasileiros ??
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